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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Adoração Profética

Deus está restaurando a sua Igreja em todas as áreas, e também na adoração.
Visão e Atos Proféticos na Igreja

Deus está restaurando a sua Igreja em todas as áreas, e também na adoração. Está trazendo um mover na área profética através de uma música produzida no céu por gente que está ouvindo de Deus o que falar, o que cantar e o que fazer.

Muitos pensam que adoração profética tem a ver com um novo estilo, mas tem mais a ver com a total restauração de uma visão do que com estilos musicais e formas de tocar e cantar.

A profecia na Igreja deve sempre promover a glória de Deus edificando, exortando e consolando (1 Cor.14:3) . De modo que a visão profética, a adoração profética e o ministério profético têm que promover essas ênfases para estar de acordo com a Palavra.

Nos evangelhos, nós vemos Jesus profetizando, vemos os apóstolos profetizando e temos a ênfase no ministério profético junto com outros ministérios, que estão também sendo restaurados por Deus.

Vemos alguns atos proféticos sendo realizados  e dando uma sólida base para que possamos ver como deve ser este ministério na Igreja, quando ele vem através de atos e manifestações, ou de uma Palavra ou cântico de louvor e adoração.

As manifestações e atos proféticos têm que ser bíblicos

A única fonte que a Igreja tem para guiar-se em tudo que faz é a Palavra de Deus. Às vezes, temos a tentação de realizar, falar ou cantar algo para o qual não encontramos base bíblica na Palavra de Deus. E, muitos agindo assim, dizem que o fazem na direção de Deus.

Mas, na verdade, quando não andamos de acordo com a Palavra, estamos andando por nós mesmos e não pela voz de Deus. A Palavra é fundamento sólido para o mover profético na Igreja. Toda prática mesmo que em parte vá de encontro com a Palavra de Deus é a base para heresia.
Todas as grandes heresias na história da Igreja tiveram seu início não com grandes distorções, mas com pequenas práticas não fundamentadas na Palavra. Tenho ouvido relatos e tenho presenciado reuniões em que pessoas rugem como animais selvagens, outras miam como gatos, outros latem como cães, outros voam como águias e outros pulam como bezerros.

Chamam isso de mover profético quando, na Palavra, vemos que é uma aberração para Deus, como diz em Romanos 1:22 e 23 – “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a Glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homens corruptível bem como de aves, quadrúpedes e répteis.”

E também em Isaías 35:8 e 9, falando sobre o caminho do Senhor, ele diz: “E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo, quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco, ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele, mas os remidos andarão por ele.”

Se Deus quisesse que o homem agisse como animal, Ele o teria feito com tais capacidades. Mas Deus nos fez com lindas vozes para cantar, dar Glória a Deus e aleluia; nos fez com lágrimas, com mãos e pés com entendimento para discernirmos o que vem dEle e o que é modismo ou engano - e até mesmo doutrina de demônios.

As manifestações e atos proféticos têm que ser guiados pelo Espírito Santo.

Jesus disse que nos enviaria o seu Santo Espírito para nos ensinar todas as coisas e, principalmente, a nos guiar profeticamente. Em Romanos 8:14 diz que “todos os que são guiados pelo Espírito Santo, estes são filhos de Deus.” Paulo enfatiza em todo seu ensino o andar no Espírito, o viver uma vida em total submissão ao Espírito Santo.

Quero, entretanto, enfatizar algo sobre a presença do Espírito em nosso meio. Ele sempre caminha e age de acordo com a Palavra de Deus. Exemplo: Tenho ouvido a expressão “este espírito e este mover em minha vida ou esta reunião são incontroláveis.”

Porém, a Palavra fala que o espírito do profeta está sujeito ao profeta. De modo que Deus não traz nenhum mover que seja irracional. Pelo contrário, a Palavra fala que o verdadeiro culto a Deus passa por nossa razão (Romanos 12:1), porque em nossa razão e em nossa vontade é onde o Espírito Santo age e atua.

Quem gosta de fazer coisas irracionais é o diabo, que quer fazer com que homens e mulheres ajam como animais. Deus, porém, quer sempre fazer com que o homem se pareça com o Homem Perfeito que é Jesus, sempre guiado e controlado nas mínimas coisas pelo Espírito Santo.

O irracional e incontrolável não pode ser guiado, não sente as nuances da pomba que é o Espírito; o irracional não é sensível nem acessível por Deus e pelos irmãos; se torna voltado para si mesmo e não edifica ninguém e, dificilmente gera uma experiências perene com o Senhor.

As manifestações e atos proféticos têm de estar acompanhados e respaldados pelos outros ministérios instituídos por Deus na Igreja (Ef 4:11)

Deus não quer nenhum ministério solitário. Ele não quer ninguém se movendo apenas como membro e não como corpo, como indivíduo e não como família. Muitos dos profetas atuais têm a tendência de serem homens solitários, como foram os profetas do Antigo Testamento e o próprio João Batista.

Mas, na Igreja, é diferente. De acordo com Efésios 4:11 o ministério profético deve caminhar juntamente com os outros ministérios para edificação da Igreja. Mesmo quando fala do dom do Espírito de profetizar (1 Coríntios 12:10), ele está lá junto com outros dados também pelo Espírito a outras pessoas, ou até mesmo à mesma pessoa.

Quando fala em buscar com zelo os melhores dons, há uma ordem hierárquica dada por Deus no que diz respeito ao aproveitamento para o corpo. Fala que, em primeiro lugar, Deus deu pra apóstolos e, em segundo, para profetas.

Isso porque sabia o quanto muitos profetas têm a dificuldade de viver como corpo e querem ser membros isolados e, às vezes, incompreendidos. Quando, na verdade, o que Deus quer é que todos os ministérios caminhem juntos para a edificação de todo o corpo.

Os profetas têm de estar submissos às autoridades apostólicas constituídas na Igreja e precisam aprender a caminhar com elas, fazendo tudo para edificação em nível local e extra local.

O mover e a visão profética não devem enaltecer pessoas e práticas externas

O ministério profético tem que manter sua característica apostólica principal: existir unicamente para consolar, exortar e edificar (1 Coríntios 14:3). Qualquer prática ou ato profético que centralize ou enalteça pessoas estará absolutamente em desacordo com sua função bíblica.

Uma ênfase de todo ministério que vive para a Glória de Deus é não chamar a atenção sobre si, e sim sempre apontar para o Pai. Hoje se fala muito de práticas proféticas que enfatizam demasiadamente estereótipos externos, com base mais no ministério profético do Antigo Testamento do que naquele exercido e ensinado pelos apóstolos.

Com exceção de João Batista, que tinha uma maneira de vestir e comer bem diferente do comum da sua época - mas tinha sua pregação centrada no batismo e no arrependimento – e, na hora que apontou para Jesus, simplesmente disse que não era digno de desatar suas sandálias e saiu de cena até morrer por aquilo que pregava.

Hoje, o ministério profético tende a trazer uma aura de espiritualidade que mais chama a atenção para quem o pratica do que para Deus. Atualmente, temos pessoas enaltecendo instrumentos inanimados e até mesmo maneira de vestir-se e portar-se, que não enfatizam a realidade desse precioso ministério que é dado por Deus para edificação da Igreja.

Eu conheço alguns homens que são profetas em nossa geração com impacto mundial que nunca precisaram de estereótipos exteriores para manifestação poderosa da graça e glória de Deus sem precedentes. São homens que, na sua simplicidade mesmo sem Palavras, profetizam. 

Site Vivos

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sumário da Revista CPAD 4º Trimestre de 2013 - Jovens e Adultos

Sumário das Revistas de 2013 - Jovens e Adultos



4º Trimestre


Título: Conselhos para a vida — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: José Gonçalves

Lição 1: O valor dos bons conselhos

Lição 2: Advertências contra o adultério

Lição 3: Trabalho e prosperidade

Lição 4: Lidando de forma correta com o dinheiro

Lição 5: O cuidado com aquilo que falamos

Lição 6: O exemplo pessoal na educação dos filhos

Lição 7: Contrapondo a arrogância com a humildade

Lição 8: A mulher virtuosa

Lição 9: O tempo para todas as coisas

Lição 10: Cumprindo as obrigações diante de Deus

Lição 11: A ilusória prosperidade dos ímpios

Lição 12: Lança o teu pão sobre as águas

Lição 13: Tema a Deus em todo o tempo

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Quem vai morrer?


Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. (Lucas 10:19).


Cansados após um longo dia de viagem, um grupo de cristãos chegou a uma aldeia indonésia famosa por suas práticas ocultistas. Comida lhes foi oferecida, mas ficaram na dúvida se ela estava envenenada. O ambiente estava tenso: poderes invisíveis pareciam ameaçá-los. Os cristãos concluíram que desde que o Senhor Jesus lhes havia dado uma ordem para testemunhar a Seu respeito, e mandado comer o que lhes fosse oferecido, eles simplesmente teriam de confiar nEle.

Após a refeição, algumas orações foram feitas. Então um dos nativos entrou e disse: “A comida de vocês foi envenenada pelo nosso principal feiticeiro. Vocês estarão mortos ao nascer do sol”.

Os cristãos novamente se ajoelharam para orar, e suas orações foram mais intensas. Eles pediram a Deus que os preservasse com vida para testemunharem ao povo daquela região, escravizado sob o poder satânico através do medo dos feiticeiros e dos demônios.

Por volta das quatro horas da manhã, um homem surgiu da escuridão. Ansioso e apavorado, ele se jogou aos pés dos mensageiros de Cristo, gritando: “Me salvem, eu sou o feiticeiro que envenenou vocês, e sei que vocês não vão morrer. Quem vai morrer sou eu. A maldição se voltou contra mim. Me digam o que eu tenho de fazer para ser salvo!”.

Os cristãos responderam com Atos 16:31: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”. Hoje há milhares de cristãos vivendo naquele distrito

Todo dia em Paz

sábado, 24 de agosto de 2013

Aplicando as parábolas de resgate à família cristã



Aplicando as parábolas de resgate à família cristã

Texto Áureo

‘Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”Lc 15.7

Verdade Aplicada

Os lares e os casais cristãos têm que funcionar como um refúgio para proteger pessoas, princípios e valores, como redis e pastores para guardar aqueles que podem se perder.

Objetivos da Lição

      Mostrar aos pais a impor­tância de formar no lar um ambiente adequado para pre­servar a integridade física, emocional e espiritual;
      Enfatizar que é normal que crianças, adolescentes e jovens tenham curiosidade e até certo encantamento pela vida de co­legas da mesma idade;
      Consolar aqueles cônjuges e pais que, mesmo tendo cumpri­do bem o seu papel, algum fami­liar tenha dado as costas ao lar.

Textos de Referência

Lc 15.4      Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
Lc 15.7      Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lc 15.8      Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a can­deia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
Lc 15.11    E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
Lc 15.12    E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Amor de Deus pelos Perdidos

O Amor de Deus pelos Perdidos (Lc15.1-32)

O capítulo 15 consiste em três pará­bolas com um tema comum: O amor de Deus pelos perdidos. Jesus conta estas três parábolas em resposta à crítica feita pelos fariseus e escribas concernente a Ele receber publicanos e pecadores e ter comunhão à mesa com eles. Na opinião destes líderes religiosos, tais pessoas são “indesejáveis” e têm pouco valor aos olhos de Deus (cf. Lc 5.29-32; 7.34; 19.1-10). Eles acreditam que a separação entre pessoas boas e ruins deve ser preservada para que haja um senso apropriado de justiça. Nas parábolas, Jesus mostra a atitude do Pai para com aqueles que aceitam o convite do Reino: Ele se regozija com o arrependimento de um pecador. Eles também mostram a missão de Jesus como pastor, mulher e pai para buscar e salvar o perdido.

A Parábola da Ovelha Perdida (15.1-7). Jesus anunciou o julgamento sobre os fariseus e escribas (Lc 14.15-24). Eles devolvem a atenção reclamando que Jesus “recebe pecadores e come com eles”. Os líderes religiosos regularmente rejeitavam os pecadores como imorais e os tratavam como “imundos”. Agora as posições à mesa estão trocadas. Jesus é o anfitrião e em sua mesa Ele decide quem é adequado e “limpo”. Ele recebe como convidados publicanos e outros “pecadores”. Tais são as pessoas que Jesus convida para sua mesa e ao seu Reino. Os fariseus não entendem a missão de Jesus — salvar esse tipo de pessoas.

Jesus começa com um quadro que des­creve uma experiência comum de um pastor palestino. O pastor tem cem ovelhas, e uma delas se desgarra do rebanho e se perde. Quando ele conta as ovelhas ao término do dia, descobre que está faltando uma. O pastor ama tanto a ovelha que deixa as noventa e nove e vai à procura da ovelha perdida. Se não for encontrada, a ovelha pode morrer de fome ou ser morta por predadores, mas o pastor não permitirá que isso aconteça. Não poupando esfor­ços, ele procura até encontrá-la. Quando a encontra, ele alegremente a coloca sobre os ombros e a leva para casa. Querendo que outros tomem parte em sua alegria, ele convida os amigos e vizinhos para co­memorar com ele.


A Parábola da Moeda Perdi­da (15.8-10). Esta segunda parábola é paralela com a precedente. Aqui, é uma moeda de prata (drachme, cerca do salário de um dia para um trabalhador comum) que foi perdida, em vez de uma ovelha. Esta parábola focaliza uma mulher que mora numa casa do interior. Normalmente tais casas não têm janela; assim, tão logo perde a moeda, ela começa a procurá-la. Ela acende uma luminária e varre a casa, procurando cuidadosamente até encontrá-la. Ela fica grandemente alivia­da, e, como o pastor (v. 6), ela convida as amigas e vizinhas para um jantar de comemoração. A aplicação de Jesus desta parábola é semelhante à prévia, embora desta vez “há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” em vez de “alegria no céu” (v. 7). Ambas as parábolas se referem à alegria de Deus quando um pecador volta a Ele.

Jesus não quer que seus críticos fiquem sem entender. Como o pastor e a mulher, Ele procura os perdidos e recebe os pe­cadores que se arrependem. Sua missão é trazer tais pessoas em comunhão com Deus. Jantar com Jesus nunca é o bastante. O verdadeiro arrependimento é necessário para a salvação.

A Parábola do Filho Perdido (15.11-32). A terceira história conta a respeito de um filho que está perdido e, mais tarde, é encontrado. De todas as parábolas, esta história é a favorita de muitas pessoas.

A parábola retrata arrependimento, amor, perdão e alegria. Dá mais aten­ção ao amor perdoador do pai do que à volta do filho. Vemos o pecado do filho perdido, sua necessidade, sua volta e a reação do irmão mais velho. O propósito da parábola é mostrar a atitude do amor perdoador de Deus para com os peca­dores, acentuando a misericórdia divina que excede todas as expectativas. Ainda que não haja referência direta ao poder salvador da cruz, a parábola mostra o grande amor de Deus que o moveu a dar seu Filho pelos pecadores. O propósito salvador de Deus depende da cruz, e esta parábola descreve de maneira grandiosa o amor pelos perdidos.

A parábola abre com um homem que tem dois filhos. Desde o início, a história indica a relação do pai com os filhos. O pai representa Deuso filho pródigo representa os perdidos, particularmente os publicanos e pecadores; e o filho mais velho representa os hipócritas, como os fariseus, os doutores da lei e as pessoas na Igreja sem fé.

No começo da história, o filho mais jo­vem quer deixar a casa. Ele provavelmente estava nos últimos anos da adolescência ou era um pouco mais velho. Em vez de esperar até que o pai morresse, ele exige sua parte na herança (que seria a metade que o filho mais velho receberia; veja Dt 21.17). Habitualmente a propriedade não seria dividida até a morte do pai (Marshall, 1978, p. 607), mas o filho mais jovem a quer agora. O pai faz o que o filho lhe pede e divide os bens (bios, “meio de vida, sustento, subsistência”) entre os dois filhos. Neste ponto, o filho mais jovem decide que não quer mais morar na casa do pai, e o pai lhe permite partir com a herança. Deus permite que os pecadores se afastem se quiserem, embora sua bondade tenta levá-los ao arrependimento (Rm 2.4).

O filho mais jovem não apresenta as razões de seu pedido, mas seu desejo dos prazeres do mundo fica claro tão logo ele obtém controle da herança. Ele reúne tudo o que tem, provavelmente trocando por dinheiro vivo, e parte para um país distante. Ele faz uma quebra total de rela­ções, não deixando nada para trás que o fizesse querer voltar. Sozinho, ele começa a desperdiçar o dinheiro vivendo numa vida desregrada e extravagante. Jesus não dá detalhes, mas o original grego diz que ele espalha (diaskospizo) os capitais em muitas direções.

Depois de ter desperdiçado a herança mediante extravagância esbanjadora, ele tem de enfrentar uma catástrofe natural. Uma severa fome se abate sobre o país inteiro e aumenta as dificuldades. A co­mida fica escassa e, consequentemente, cara. Ele está a ponto de passar fome. Quando partiu da casa do pai, nunca lhe veio à mente que ele se acharia em tal necessidade desesperada. Não tendo nada que comer, ele arranja trabalho numa fazenda que cria porcos, os quais os ju­deus consideravam imundos (Dt 14.8). Nenhum trabalho era mais degradante a um judeu (Lv 11.7; 14.8; Is 65.4; 66.17), mas ele teve de fazer esta escolha para não morrer de fome.

Embora empregado, sua miséria conti­nua mais ou menos a mesma. Ele chega a desejar comer as alfarrobas que os porcos comem. Estas alfarrobas são o fruto daalfarrobeira, usadas para forragem e co­midas por pessoas extremamente pobres (Marshall, 1978, p. 609). Ele está propenso a comer comida de porco (embora a pas­sagem não diga claramente se ele comeu ou não). Ninguém lhe dá qualquer coisa que comer (v. 16). Quem quer que fossem seus supostos amigos quando ele tinha riquezas, agora eles não lhe oferecem ajuda. Sua condição é pior que a morte. Ele está perdido, experimentando o in­ferno na terra.

O jovem reflete em sua condição e cai em si (v. 17), reconhecendo que ele agiu mal. O sofrimento lhe faz enfrentar os fatos. Ele percebe que na casa do seu pai, os trabalhadores têm mais comida que podem comer, mas aqui ele está morrendo de fome. O pródigo se dá conta de que sua condição desesperadora é resultado do seu pecado. Ele não quer mais estar perdido e viver em tal lugar miserável. Ele resolve agir decisivamente e voltar para casa.

O jovem ensaia o que vai dizer ao pai: “Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores”. Em grego, “contra o céu” é um modo de falar sobre Deus. Ele pecou contra Deus e o pai por desobediência ao quinto mandamento (Êx 20.12). Ele reconhece que já não merece ser tratado como filho, mas espera que o pai o receba de volta como um dos seus trabalhadores. Seu argumento expressa humildade profun­da. Os pecadores não têm nada em que confiar, senão na misericórdia e graça perdoadora do Pai.

O pródigo se dirige para casa, não como filho exigente, mas como servo. De muito longe seu pai o vê se aproximando, mas não quer saber de tratar seu filho rebelde como trabalhador. Ao invés disso, o pai sai ao seu encontro. É óbvio que o ancião estava olhando e esperando a volta do filho. Ele fica tão alegre em vê-lo que sai correndo ao encontro do jovem. Com terno afeto, ele o abraça e o beija (kataphileo, que significa “beijar ardentemente”, sinal de que o pródigo já foi perdoado). Que boas-vindas inesperadas! Não obstante, o filho começa a fazer sua confissão, de­clarando seu pecado e indignidade de ser considerado filho do pai.

Mas antes que o filho peça para ser tra­tado como trabalhador, o pai o interrompe. Em vez de tratá-lo como trabalhador, ele quer restaurá-lo à plena filiação e tratá-lo como convidado de honra. O pai lhe dá a roupa mais bonita adequada para sua posição de filho, um anel, que simboliza sua autoridade, e sandálias nos pés, como sinal de homem livre (era apropriado só aos escravos ficarem descalços). Ele até ordena que o bezerro cevado, o qual foi alimentado cuidadosamente e poupado para ocasião especial, seja morto. Que ocasião poderia ser mais especial que esta? Requer uma comemoração completa, não apenas uma festa comum. “Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado” (v. 24; cf. Ef 2.1). De fato, é maravilhoso como o Pai divino dá as boas-vindas aos pecadores arrependidos. Ele os recebe de volta sem fazer perguntas.

Entretanto, este não é o fim da história. O filho mais velho tinha ficado em casa e permanecido fiel. Mas como seu irmão, ele também está perdido, ainda que more no casa do pai. Ele estava fora trabalhan­do no campo; e quando volta, ele ouve música e dança. Uma comemoração está em pleno andamento, mas ele não tem ideia do motivo, até que um servo lhe explica: “Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo” (v. 27). É desnecessário dizer que o irmão mais velho fica ressentido com o pai. Ele se enraivece e se recusa a entrar. Esta reação representa o que os fariseus e escribas fizeram no versículo 2. Como o irmão mais velho, em seu orgulho e hipocrisia eles se recusam a entrar no banquete do Reino de Deus.

O pai também ama seu filho mais velho e não tem falso orgulho. Ele já tinha saído por um filho; agora ele sai e implora repe­tidamente (parekalei, tempo imperfeito) ao outro filho que entre e se junte à comemoração. O filho mais velho desabafa sentimentos que foram se formando ao longo de anos e mostra pouco respeito ao velho. Quase podemos ouvi-lo gritar que seu pai nunca apreciou o que seu filho maravilhoso tem sido. Ele tem sido um modelo de filho, trabalhando como escravo por seu pai durante muitos anos e nunca o desobedecendo. Contudo, o que o pai lhe deu? Nada — nem mesmo um cabrito (barato em comparação com um bezerro cevado) para que ele festejasse com os amigos.

Mostrando desprezo óbvio, o filho mais velho se refere ao pródigo, não como irmão, mas como “este teu filho”. Com muito orgulhoso e virtuosismo aos próprios olhos, ele fala que o mais jovem gastou o dinheiro do pai em prostitutas. Então ele acusa o pai de ser injusto: “Mataste-lhe o bezerro cevado” para o irmão que não é bom em nada. De nenhuma maneira o pródigo — pensa o irmão mais velho — merece este tipo de tratamento. Ele tem razão, mas ele não entende o amor de pai. Além disso, ele não compreende o que é perdão e compaixão.

Outra vez o pai toma a iniciativa, e sua resposta mostra grande compaixão. Ele poderia ter ficado indignado e denunciar o filho mais velho por suas palavras e atitu­de severas. Bem o oposto, ele permanece paciente, assim como foi com o filho mais jovem. Ele oferece ao filho mais velho, que também está perdido, a graça necessária: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas”. O filho mais jovem recebeu sua parte dos bens; o restante irá para o filho mais velho. Mas como os fariseus que criticaram Jesus por receber pessoas imundas (pródigas) e o forçaram a defender sua prática de comer com elas, o filho mais velho não percebe os privilégios que ele tem e força o pai a prestar contas pela festa que está comemorando a volta do irmão.

Mas festejar é a coisa certa a fazer, ex­plica o pai: “Era justo [edei] alegrarmo-nos e regozijarmo-nos”. Como eles não poderiam comemorar esta ocasião feliz? “Este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.” Uma gran­de transformação ocorreu na vida, não do “meu filho”, mas de “este teu irmão”.

O pai não quer que o irmão mais velho menospreze sua relação com o pródigo. Algo maravilhoso aconteceu, e ele deve se juntar na alegria.

O pai ama ambos os filhos. Aceitar o filho mais jovem não quer dizer que ele rejeita o mais velho. O amor que Deus tem por publicanos e pecadores de ne­nhuma maneira nega seu amor pelos fariseus e os pecadores hipócritas. Tal amor do Pai celeste nos faz lembrar da natureza radical da graça divina. Estar perdido é perigoso, mas ser encontrado é questão de graça. Como o pródigo, algumas pessoas se perdem fugindo de Deus, mas não há lugar longe demais que impeça que a graça de Deus as en­contre. Outros, como o filho mais velho, se perdem quando ficam em casa e não veem a graça ao redor.

Podemos ver em nós mesmos o pródigo e o irmão mais velho. Como o pródigo, regozijamo-nos na graça acolhedora de Deus. Por outro lado, quando os indivíduos não vivem segundo os nossos padrões, podemos ficar críticos mediante hipocrisia, semelhante ao orgulho hipócrita do irmão mais velho e dos fariseus. Lembremos que todos estamos em desesperada necessidade de graça; não devemos ter dificuldade em dar graça aos que são indignos. O fato é que nenhum de nós merece a honra de morar na casa de Deus, então Deus tem de nos dar graça se queremos abrir caminho para o seu Reino.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Mar Vermelho


Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade. (Êxodo 15:13).

Por causa do sangue do cordeiro pascal, Deus Se restringiu de atuar como Juiz e protegeu Israel do julgamento que se abateu sobre os egípcios. No Mar Vermelho, Ele Se tornou o salvação deles, livrando o povo de seus inimigos. Moisés disse: “O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis”. Israel não tinha de fazer nada, apenas ficar quieto e ver a salvação. “Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará” (Êxodo 14:13-14).

O próprio Deus tomou para Si a luta contra os inimigos, os poderes das trevas, pois somos impotentes para vencê-los. E em que situação Israel se encontrou: o mar à frente, montanhas de um lado, e faraó atrás. Isso é uma ilustração do terrível apuro humano. Contudo, para o Seu povo, Deus abriu um caminho no meio do mar, que foi a derrota do inimigo. Israel passou com o pé enxuto e alcançou a segurança da praia na outra margem.

Em sua aplicação espiritual, o Mar Vermelho representa o fim do poder de Satanás na morte de Cristo. Esse pensamento ilustra o brado de vitória de cada crente: “Cristo morreu por mim!”. Não apenas os nossos pecados estão perdoados pelo sangue do Cordeiro pascal, mas também fomos libertos do poder do inimigo.

Os que crêem em Cristo foram arrancados das trevas deste mundo e colocados no caminho da fé, que leva do deserto da vida terrena à gloriosa Canaã celestial. Quantos motivos para darmos brados de júbilo!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

.Meditação sobre o Livro de 1 Reis



Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado! (Isaías 30:1, RA).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 1:38-53)

De acordo com as instruções de Davi, uma cerimônia inteiramente diferente está prestes a acontecer. Cercado pelo povo fiel, o jovem Salomão sobe ao trono de seu pai. Que contraste com Adonias! O novo rei não age por conta própria: outros o fazem montar na mula real; ele é levado a Giom, onde é ungido por Zadoque em meio à alegria geral.

Contudo em Rogel, a festa acabou! Um incomum e persistente alvoroço toma conta da cidade. Joabe, experiente em assuntos militares, ouve o barulho e fica preocupado. Nesse momento Jônatas aparece trazendo as notícias. No que se refere ao mensageiro, as notícias são boas, pois Davi continua sendo seu senhor e rei. Mas que desespero para Adonias e seus convidados! Toda a conspiração desaba em um instante, e os conspiradores, confusos, se espalham. Aterrorizado, Adonias, o usurpador, se agarra às pontas do altar e implora o perdão do rei. Um perdão temporário lhe é concedido; embora o orgulho e a impiedade de seu coração permaneçam.

Que estupidez opor-se a Deus e a Seu Ungido! No entanto, é exatamente isso o que o Anticristo fará em breve, mas será destruído para dar lugar a Jesus Cristo e a Seu reino.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Falsas Palavras




E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. (Jeremias 6:14).

No tempo do profeta Jeremias o povo de Deus havia sido escravizado sob o poder da idolatria. Por diversas vezes Jeremias transmitiu as advertências de Deus para sua nação, mas havia incontáveis profetas e sacerdotes que enganavam o povo, acalmando-os com um falso sentimento de segurança. Essa era a reclamação de Jeremias no versículo acima.

Há algum tempo, um fabricante europeu de sorvetes produziu uma linha de picolés em sete diferentes variedades. A propaganda usava o conceito de nomeá-los segundo os “sete pecados capitais”: orgulho, cobiça, luxúria, ira, glutonaria, inveja e preguiça. Uma vez que a maioria da população não leva a sério o pecado no sentido bíblico, por que não se aproveitar disso para vender produtos?

Talvez seja demais esperar moralidade da indústria, mas as reações a tal campanha foram constrangedoras. As cartas de protesto tiveram do fabricante a seguinte resposta: “Essa ação publicitária foi discutida previamente com líderes religiosos, que nos asseguraram que a atitude da igreja no que se refere a condutas morais antes consideradas pecaminosas hoje é bem mais liberal e tolerante”.

O escândalo nisso é que as pessoas se atrevem a falar em nome de Deus, menosprezando o que o próprio Deus declarou em Sua Palavra acerca do pecado.

Consulte você mesmo a Bíblia e analise o padrão estabelecido nela. Depois decida conscientemente qual caminho seguir. Mas saiba que “é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei [ou seja, de tudo aquilo que Deus disse]” (Lucas 16:17).

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LIÇÃO 7 – Fugindo do método farisaico de educação

Lição 07


18 de Agosto de 2013

Fugindo do método farisaico de educação

Texto Áureo

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Mt 23.23

Verdade Aplicada

O Lar Cristão é um lugar onde vivem filhos de Deus que devem criar e formar outros filhos de Deus e para Deus, portanto, os métodos disciplinares devem ser aplicados com justiça, misericórdia e fé.

Objetivos da Lição

      Insistir na necessidade de haver no lar coerência entre dis­curso e prática;
      Alertar sobre os riscos e perigos de sobrecarregar o cônjuge e os filhos com exigências excessivas;
      Ensinar que qualquer pes­soa, inclusive as criancinhas, precisam receber a Cristo como Salvador e Senhor para poderem viver como filhos de Deus.

Textos de Referência

Mt 23.1      Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos,
Mt 23.2      dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
Mt 23.3      Observai, pois, e prati­cai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
Mt 23.4      Pois atam fardos pe­sados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los.
Mt 23.5      E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos ho­mens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes.




sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Lição 6 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor

Lição 6 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor


Texto Áureo

"Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar- vos Timóteo, o mais breve possível, a fim de que eu me sinta animado também, tendo conhecimento da vossa situação" (Fp 2.19 - ARA)

Verdade Prática

Os obreiros do Senhor devem estar conscientes quanto à sua responsabilidade no santo ministério.

Objetivos da Lição

    Reconhecer a preocupação de Paulo com a Igreja.  
    Pontuar o modelo paulino de liderança   
    Inspirar-se à prática cristã com o exemplo de Epafrodito.  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 2.19-29
19 - E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20 - Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21 - porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
22 - Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23 - De sorte que espero enviá-lo a vós logo que tenha provido a meus negócios.
24 - Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco.
25 - Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
26 - porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
27 - E, de fato, esteve doente e quase à morte, mas Deus se apiedou dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
28 - Por isso, vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.
29 - Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e tende-o em honra:




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