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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Desigrejados. A nova moda entre os crentes deste século perturbado!

Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:25).
Os “sem igreja” ou mais comumente denominados de “desigrejados” não são oficialmente filiados a qualquer instituição convencional de culto religioso cristão; mas nem por isso se consideram desviados e menos ainda excluídos do Reino de Deus. O entendimento dos novos adeptos deste “movimento de uma igreja personalizada e doméstica” é que foram eles que se desvincularam da “igreja dos homens” e do profano sistema religioso de Babilônia, preconizado e denunciado no Livro das Revelações; alardeiam os novos posicionados eclesiológicos, se é que os posso chamar assim?
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo (At 5:42).
Desigrejado é um recente fenômeno conceitual de cunho religioso e “teologia aberta”; melhor classificado como movimento ideológico – rasamente bíblico, equivocadamente histórico e como nova “logia da igreja” é sistematicamente contraditória. A proposta “desigrejada” apela ao comportamento de oposição de seus intérpretes e proponentes à eclesiologia congregacional e institucionalizada pelas denominações evangélicas; provocando uma nova tendência relacional entre alguns crentes quanto à igreja: a de tentarem praticar e viver a “fé e a vida discipular” fora do cristianismo. Termos como evangélico, protestante, tradicional, pentecostal, carismático e neopentecostal foram repugnados por esses retirantes. Na concepção dos “sem igreja”, foi necessário despojarem-se desses sistemas, concílios, dogmas, lideranças e responsabilidades de membresia local que caracterizam a igreja constituída para enfim, alcançarem o verdadeiro sentido de crer e viver como a eclésia de Cristo nesta terra.
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20:28).
O conceito de “desigrejado” que supostamente foi referenciado no modo de ser da igreja primitiva (os crentes se reuniam geralmente em casas) e nas missivas paulinas e joaninas formataram uma disfunção e desconcreção do conceito tradicional de “igreja” entendido e praticado por nós. Esta corrente interpretativa fornece não apenas uma supervalorizada visão individualista e independente de “ser igreja”; cunha não apenas um neologismo de referência ao desligamento total do mundo eclesiástico. Sua postura propõe refluxos ideológicos quando afirma que a grande maioria de cristãos que ainda permanece nessas “assembleias do sistema religioso minado da besta”, devem também desligar-se daí o quanto antes e citam como embasamento profético para tal conclamação o texto de Apocalipse 18:4 – “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
Os “desigrejados” acham que tem fundamentos suficientes para posicionarem-se contra as igrejas convencionais, históricas, tradicionais, clássicas e recentemente instituídas como organizações de interesses e motivações puramente humanas e capciosas. Pra falar a verdade até tem “uns ajuntamentos e umas empresas” que querem se passar por  igrejas, pregando somente um “evangelho de prosperidade” seco de santidade e encharcado de prazeres terrenais. Mas daí a dizer que todas as igrejas evangélicas juridicamente constituídas, adequadamente sob formas de governo transparentes e biblicamente praticantes são iguais a àqueles grupos que se vendem na TV e promover com isso, uma variação interpretativa exagerada e uma nova polaridade do que é “ser igreja” é no mínimo incoerência e exagero injustificável!
Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade (Sl 84:10).
A razão do ato de “desigrejar-se” não é motivado por nova revelação bíblica; por movimento de retorno à Palavra ou clamor pela chegada de avivamento. Evidenciam-se como motivação saliente de descontentamento pessoal e também de conveniência própria (insatisfação e aspiração). Apesar disso, eles defendem uma vida religiosa mais familiar (caseira) e uma profissão de fé doméstica (descaracterizada de igreja organizada). Para justificar sua saída, sustentam que os escândalos nas igrejas e os desvios bíblicos do papel e da função da mesma, são a causa para tal decisão. Esses crentes que já estão na “saideira gospel” precisam considerar não apenas os fatores “escandalosos e escatológicos da religião” para fazerem suas promulgações de êxodo; carecem estudar a própria doutrina da igreja. A eclesiologia bíblica e teológica não deixam ninguém com dúvidas quanto ao fundamento da igreja (Mt 16:18; 1 Co 3:11), sua composição mística e universal (Hb 12:23) e sua presença organizada como congregação local de cristãos (At 11:26).
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122:1).
A igreja universal de Cristo (que não é a denominação), aquela que o mesmo virá ao seu encontro no arrebatamento é composta por crentes vivos e até mortos (mas que no dia de sua vinda ressuscitarão) que foram salvos por Ele em todas as eras e tempos. Mesmo assim, existe a inegável realidade da igreja local organizada com cultos, liturgias, ministérios, lideranças, coletas, contribuições e etc. (At 2:46,47; 1 Co 14:6; 6:1-6; 13:1-2; Ef 4:11-12;  Hb 13:17; 1 Co 16:1; Rm 15:26; 2 Co 9:1-13; Hb 7:8; Lc 11:42). Finalizando, chamo à atenção daqueles que estão pretendendo sair de suas igrejas e fixarem-se nessa nova posição de “desigrejados”; asseguro-lhes que tal decisão não será o melhor para a vida de vocês.
Reconsiderem a conclusão de saírem da igreja; é uma decisão importante que se existir realmente a necessidade justificável de desligar-se, recomendo-vos a buscarem em oração e em visitação outra igreja que prega verdadeiramente a Palavra do Senhor, para lá continuarem a servir a Deus.

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